A rastreabilidade bovina é um método determinado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), e serve para que o pecuarista tenha melhor controle e identificação de cada animal.

Esse método permite fazer a identificação individual e registra cada eventualidade que cada animal passa por toda a sua vida. Assim, o pecuarista possui um gerenciamento rígido e eficaz na compra e na venda dos seus animais. 

Para que o método seja eficiente, é necessário que o pecuarista esteja atento às normas prescritas no Sistema de Identificação e Certificação de Origem Bovina e Bubalina (SISBOV).

Como funciona a rastreabilidade bovina?

Existem diversos tipos de rastreio, como tatuagens e marcações pelo fogo, mas a instalação de chip para o monitoramento eletrônico é o mais indicado. 

Cada animal deve receber um chip eletrônico de identificação, colocado no brinco ou no rúmen. Através de um sistema que o pecuarista tem acesso, os dados sobre cada animal são registrados na plataforma, podendo ser exportados para instituições privadas ou públicas. 

Vantagens da rastreabilidade

Por ser um método capaz de informar tanto o pecuarista quanto os compradores e fornecedores sobre a distribuição dos produtos e seus derivados, a rastreabilidade também garante que o produtor aja com legalidade e sem irregularidades no comércio nacional e internacional, que é uma exigência. 

O controle sanitário também é mais rígido com o método, pois os alertas sobre vacinas e melhorias quanto ao local de manejo são repassados ao dono por meio do sistema. 

Por fim, tendo esse controle mais próximo, o pecuarista tem um lucro financeiro considerável, pois mesmo que a exportação de dados sobre o gado e compra de materiais de identificação tenha um custo mais elevado, o sistema das informações faz com que as mesmas não sejam perdidas, facilitando o controle e gestão do negócio além de permitir um processo mais rápido.  

Fontes: Embrapa; Sebrae; Pensamento Verde; MAPA.