Aderir a um planejamento sanitário evita perdas e melhora a produtividade na pecuária
por Raíssa Guimarães | 21 de dezembro de 2020
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Com o consumo cada vez maior dos produtos pecuários e com o mercado cada vez mais exigente, é necessário que o produtor busque alternativas eficientes para conseguir atender a alta demanda.
A quantidade de animais não é mais a única preocupação que o produtor rural deve ter. É preciso ir além e oferecer também qualidade.
Mas, para que isso seja colocado em prática é necessário adotar um planejamento sanitário preventivo.
A vacinação, por exemplo, não pode ser vista apenas como uma obrigação. Vermífugos, suplementos alimentares e vitamínicos devem ser incluídos no planejamento sanitário como forma de prevenção e manutenção do rebanho.
Para dar início a implantação de um planejamento sanitário eficiente é necessário que seja feita uma avaliação da região onde a propriedade está.
Com esse diagnóstico é possível identificar as particularidades da região e seus riscos para o rebanho. Assim, o produtor e a equipe responsável desenvolvem de maneira assertiva um planejamento eficiente que resultará em bons resultados.
Com o planejamento definido e colocado em prática, é necessário que aconteça o monitoramento das ações.
O rebanho está sendo devidamente vacinado? A vermifugação está em dia? Quais suplementos estão sendo oferecidos? Os insumos são de boa qualidade?
Caso o planejamento sanitário esteja sendo devidamente desenvolvido, os animais apresentam ganho de peso, aumento do número de vacas prenhas e, na fase desmame, os índices de mortalidade diminuem.
Um ponto levantado no Circuito Virtual “Fronteiras Produtivas”, promovido pela Biogénesis Bagó no final de novembro deste ano, foi a retirada da vacina de febre aftosa em alguns estados do Brasil.
Com a suspensão da vacina, é mais que necessário que os planejamentos sanitários estejam em dia para que os animais não fiquem vulneráveis e suscetíveis a doenças como a febre aftosa.
De acordo com o médico veterinário José Zambrano, que participou do Circuito Virtual, é preciso mudar a cultura de se fazer o que é obrigatório e retirar o estigma de que animais mais velhos ficam mais resistentes, pois não é verdade. Com ou sem a vacinação da febre aftosa, as fazendas precisam manter um calendário robusto de sanidade.
Além disso, é necessário também que o produtor tenha como aliadas empresas que forneçam insumos de qualidade para o desenvolvimento do trabalho, assim como a Central Veterinária.
Fontes: O presente rural e Educa Point
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